quinta-feira, 26 de julho de 2012

A QUEM AMO

Quando as vezes de tarde este mundo parece,
em silencio parar em um minuto de unção
quando a brisa que canta a silenciosa prece
para o céu enviando a mais pura oração

Quando uma estrela surge, e vem brincar sozinha,
sobre uns restos de sol que silente ja parte
Quando a lua no céu entre sombras caminha,
a minha alma soluça em anseio de amarte.

É quando eu sinto o pranto no meu rosto
quando penso no beijo que a tanto reclamo
surge atroz no meu peito um terrivel desgosto
só porque tu não sabes o quando te amo.

Quando em noites de frio, o vento soluçante
na janela repete o seu nome, e eu choro
quando penso que sou no amor, o ser errante
mas me aumenta o sofrer porque mais eu te adoro.

Neste instante, eu desejo abandonar a vida
que atrativos não tem beleza ao valor
Nada tenho de meu, se a tenho perdida
porque nunca serei para ti seu amor.

Este sonho bem sei que jamais se realiza
por isso eu guardo em segredo comigo
O carinho que tens, são carinhos de brisa,
Como a brisa eu te beijo e sou só... teu amigo.


Este poema não é meu eu li num livro de uma amiga de infancia e copiei em um caderno de versinhos que guardo até hoje. Não sei quem foi que escreveu, mas o acho muito lindo. Quem souber de quem é, e o nome do livro, por favor me avise. Naquela época o livro estava sem a capa, então não sei também o nome do livro. 

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