segunda-feira, 25 de março de 2013

SURPRESAS DO AMOR (CAPITULO II)

_ Esqueceu que preciso conversar com você? Por aqui, por favor.
_ Do que se trata, essa conversa tão urgente e misteriosa?
 Vitor levou Ann pelo corredor que dava para um jardim atras do prédio comercial onde ambos trabalhava. Ann se encostou numa arquibancada esperando pelo que ele tinha a dizer, e enquanto isso olhava as flores, as arvores, o chão ingrime, a grama que parecia escorregadia com as gotas de orvalho que resistia ao dia nublado.
_ Ann, ontem a noite eu estava andando na pracinha aqui do bairro quando eu vi a Olga com um tipinho muito estranho. Ela não me viu, mas me preocupou bastaste; ele não parecia boa pessoa, e como ela é sua amiga achei que você era a pessoa certa para falar com ela. Sem me envolver, certo.
_ Mas como vou entrar nesse assunto com ela, você ta louco! É provável que ela tenha te visto sim, e certamente vai somar dois mais dois.
_ Tá, acho que me precipitei. Mas fica de olho nela. Eu gosto dela, ela é muito legal, e ótima amiga.
_ Eu sei. Mas eu to preocupada com outra coisa.
_ O que?!
_ Dê uma olhada para o corredor... Viu todos estão olhando, e vão perguntar o que você queria comigo.
_ Você inventa algo, você é boa nisssss... ooo...
 Nesse momento Vitor escorrega na grama úmida pelo orvalho, o chão ingrime leva-o direto para cima de Ann que nem teve tempo de sair. Os lábios e corpos deles se juntam mas imediatamente se separam e sem graça Vitor diz.
_ Desculpe eu devia ter tido mais cuidado, mas pelo menos agora você não vai mais ter que inventar uma desculpa, é só ficar quieta que a imaginação deles são férteis.
_ Até parece! Agora é que eles vão ficar no meu pé. Bem, fazer o que! Obrigado pelo aviso e pelo transtorno.

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